Não sabendo que estavam no inferno, o Papa Urbano II e o monge Pedro, o Eremita, resolvem eleger seu maior campeão de todas as Cruzadas. Diante de uma grande imagem do Cristo, em sua pomposa igreja recoberta de ouro, o Papa manda chamar os quatro finalistas. Entram, então, os franceses: Godofredo de Bouillon, seu irmão Balduíno de Jerusalém, e o rei Filipe II; em seguida, entra o rei Ricardo I de Inglaterra - o Coração de Leão, como chamavam. Iniciada a sessão, cada um fala por si, e advoga seus feitos diante do alto escalão do abismo.
Godofredo de Buillon inicia sua narrativa:
- "Matei dois mil soldados turcos em Jerusalém, destruí mesquitas, igrejas e sinagogas, mandei violentarem e matarem as mulheres e exterminarem os demais familiares - todos pereceram: muçulmanos, judeus, cristãos ortodoxos e até católicos que lá moravam, fossem velhos, mulheres ou crianças."
O Papa Urbano II elogiou:
- "Feitos dignos de um rei - você deveria governar a França!"
Diante disso, o ganancioso irmão de Godofredo, Balduíno de Jerusalém, também se gaba:
- " Pois eu matei 4000 soldados muçulmanos, mandei violentar todas as mulheres de 0 a 100 anos, mandei incendiar todos os que se renderam, destruí mesquitas, igrejas e sinagogas, e torturei e escravizei os que depois chegaram!"
Pedro, o Eremita, elogiou:
- "Notável, meu filho! Você poderia governar a Europa."
Felipe II não deixou por menos:
- "Pois eu fiz tudo isso: matei 10000 soldados sarracenos, destruí templos de qualquer religião, mandei torturar e matar velhos, mulheres casadas e crianças, e violentar todas as virgens, e abrir todos os cadáveres dos mouros, à procura de jóias, que os patifes engoliam pra não nos dar... Alguns eu mesmo abria - enquanto vivos!"
Sorrindo, Pedro, o Eremita, sentencia:
- "Meu filho, você deveria ocupar o lugar de Urbanos II - daria um Papa bem melhor que ele!"
Então, Ricardo Coração de Leão se defende:
- "Pois eu fiz tudo isso que vocês já citaram: tudo mesmo!. Matei 20000 sarracenos, queimei cidades inteiras, violentei, pilhei, e ainda assim, meu povo me ama! No futuro, continarão minha obra, invadindo e dominando terras de povos mais fracos! Ouvirão falar da Inglaterra até do outro lado do mundo, e estremecerão..."
Nisso, Urbano II não se conteve:
- "Pedro, tira essa imagem de Cristo daí. Vamos colocar uma de Ricardo, e fim de papo!"
Godofredo de Buillon inicia sua narrativa:
- "Matei dois mil soldados turcos em Jerusalém, destruí mesquitas, igrejas e sinagogas, mandei violentarem e matarem as mulheres e exterminarem os demais familiares - todos pereceram: muçulmanos, judeus, cristãos ortodoxos e até católicos que lá moravam, fossem velhos, mulheres ou crianças."
O Papa Urbano II elogiou:
- "Feitos dignos de um rei - você deveria governar a França!"
Diante disso, o ganancioso irmão de Godofredo, Balduíno de Jerusalém, também se gaba:
- " Pois eu matei 4000 soldados muçulmanos, mandei violentar todas as mulheres de 0 a 100 anos, mandei incendiar todos os que se renderam, destruí mesquitas, igrejas e sinagogas, e torturei e escravizei os que depois chegaram!"
Pedro, o Eremita, elogiou:
- "Notável, meu filho! Você poderia governar a Europa."
Felipe II não deixou por menos:
- "Pois eu fiz tudo isso: matei 10000 soldados sarracenos, destruí templos de qualquer religião, mandei torturar e matar velhos, mulheres casadas e crianças, e violentar todas as virgens, e abrir todos os cadáveres dos mouros, à procura de jóias, que os patifes engoliam pra não nos dar... Alguns eu mesmo abria - enquanto vivos!"
Sorrindo, Pedro, o Eremita, sentencia:
- "Meu filho, você deveria ocupar o lugar de Urbanos II - daria um Papa bem melhor que ele!"
Então, Ricardo Coração de Leão se defende:
- "Pois eu fiz tudo isso que vocês já citaram: tudo mesmo!. Matei 20000 sarracenos, queimei cidades inteiras, violentei, pilhei, e ainda assim, meu povo me ama! No futuro, continarão minha obra, invadindo e dominando terras de povos mais fracos! Ouvirão falar da Inglaterra até do outro lado do mundo, e estremecerão..."
Nisso, Urbano II não se conteve:
- "Pedro, tira essa imagem de Cristo daí. Vamos colocar uma de Ricardo, e fim de papo!"
(Tem cara de piada, mas não é. É drama mesmo.).
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