segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Crônicas da Era Bush-Sharon-Blair-Berlusconi

>>>> Cristalizam-se nestes versos um pouco do horror das populações civis que se encontravam (e ainda se encontram) no caminho da poderosa Águia (USA), entre esta e sua presa, o maldito petróleo.
>>>> Retratam a realidade nua e crua desse zeitgeist de verdadeiro terror. Não aquele terror que "eles" pregam. Mas do verdadeiro terror: a já finda (e jamais bem vinda) Era Bush.
>>>> Estas Crônicas da Era Bush-Sharon-Blair-Berlusconi foram compostas entre 2001 e 2002.
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Aos Nobres Reis das Nações Mais Ricas pelo Ato de Autorizar Agentes a Matar em Caso de Suspeita de Terrorismo
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Agora, diga quem crer
Nesta “águia da liberdade”
Que não vê com dignidade
Esta prova de poder;
Que possa esta indigna ser:
Que venha dizer que é dita
Por mal, a prova maldita,
Onde se sabe que destes
Cães, esperamos só pestes,
E miséria à turba aflita.
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Esperamos desta feira
De almas, vidas e interesses,
Qualquer surpresa, pois nesses
Soberbos campos da asneira,
É veloz qual caganeira
A decisão “sob o pano”,
Que vai cobrir o engano
Porque haja sempre quem negue,
E a turba, cada qual, segue
O seu George, o cão tirano.
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07/11/2002.
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Ao Ministro Ariel Sharon pelo Massacre do Povo da Palestina
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A nobre terra se veste,
Como vemos cada dia,
Por honra, de uma alegria,
Em cor de sangue e de peste,
A cobrir o mundo agreste,
Das gentes que seguem tudo
O que diz algum cornudo,
Vassalo daquele insano
Ministro, que de ano a ano,
Diz que o faz por bem contudo.
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Naquela terra sagrada
Pela glória, em cor sangrenta,
Sharon, que bufa da venta,
Por correr a presepada,
A converter a cagada,
Dissimulando em anil,
O lixo desse covil,
Desenha na Palestina
A sua glória suína,
Dos santos desse canil.
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28/11/2002.
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Aos Dirigentes do Mundo
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A grande ONU seria
Nobre, se tendo por testas
Não fossem as mesmas bestas,
A pregar mesquinharia
Por interesse ou valia,
Convencendo a turba cega.
George, que rapina e nega;
E Blair, o seu cão de guarda;
Ariel-Mao, bestas! Que arda
O rabo de quem se agrega.
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19/01/2003.
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Ao Mesmo Assunto, e Na Mesma Ocasião
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Não vejo fé mais ingrata
Que a fé que as bestas têm tido
Nas víboras de um tolhido
Valor; de bestas de inapta
Clareza, pela ONU exata:
Tal Bush, que à miséria dava;
E Bush; e Blair, cão danoso;
E Mao - o asno raivoso:
Sharon, a mula mais brava.
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31/01/2003.
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Pela Segunda Vez, Os Animais da Floresta Conspiram Contra a Raposa Persa de Nome Saddam
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Na floresta ocidental
Reuniram-se seus bichos;
Os da casa e de outros nichos,
Pra decidir que final
Dariam para uma tal
Raposa persa, mui brava,
que ao rei Cão incomodava,
Pois cobrava o que vendia -
O lodo que mui valia,
De graça, o Cão desejava.
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O rei Cão inconformado
Por ter que pagar pra ter
algo que fosse vender
Qualquer, que não do seu lado,
Deixou o resto de lado
E lançou-se nesta empresa.
Resumindo, a realeza -
A corte que os pés lhe lambe
(Todo o mocó que mocambe)
A lançar-lhe a gentileza.
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Tudo porque o lodo vale
Muito; à Raposa, lhe val;
Saído do seu quintal,
Há mais que num outro vale;
Moeda que muito abale
Quem, por capricho ignorante,
Não veja além deste instante,
Tirando disso proveito,
Queira meter-se de peito,
Por tomá-lo no levante!
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06/10/2004.
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Ménage à Troix
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Na casa alva americana,
Bordéu de seus indecentes
Freqüentadores, dementes,
Há mais do que esta águia insana,
De corrupção, roubo e gana;
De fama, glória e cobiça:
Há Bush, de lábia castiça;
Por Sharon, com os seus grasnos;
E entre estes dois asnos:
A hiena Condolissa.
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16/08/2005.
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Evolução Em Segundos
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Águia que torna em serpente;
Leão feito em cão mudado;
Abutre em rato tornado;
Hiena: aranha vertente;
Rato em porco; cão-asnudo;
Bush, Blair, Sharon, Condolissa:
São, apesar da “lingüiça”,
As mesmas bestas, contudo.
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17/08/2005.
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À Valentia de Dois Governantes
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Vou contar uma historinha
Sobre um porco e um cachorro:
O cão, de chefe, usa o gorro
(Porque é valente na rinha?
Não - Porque é pau de galinha!);
E o porco, o filho marrano
Do cão (que é chefe tirano),
Também não é brasiliense:
O porco é israelense;
E o cachorro, americano.
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Um do outro é amigado:
Defende um ao outro tanto;
Qual fosse cada qual santo;
Por isso, está condenado
O mundo - Todo cagado!
O filho do cão esbulha;
O porco, valente, esculha
O sarraceno rebanho...
Mas cada qual é tacanho:
No cú não lhes passa agulha.
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24/10/2005.
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No Canil os Cães Elegem um Porco como Chefe em Eleição Visivelmente Adulterada em Favor de Bush
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Houve eleição no canil:
Com cachorros candidatos;
Bem vestidos, bem cordatos;
Mas o senhor do covil
(Da grande vara imbecil)
Que lhes roubou num emborco
Não foi perdigueiro d’orco;
Nem bernardo, cão babão:
Foi, pra nossa indignação,
A cruza de rato e porco.
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E, tendo um porco por chefe,
Os cães parecem felizes;
Vão à caça das perdizes...
E a corja transmuta em blefe
Esse roubo mequetrefe.
A quem reclama, ele arrosta;
E a matilha nele aposta...
Bem merecem seu padrinho:
Pois este brinca limpinho,
E o resto dos cães na bosta.
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29/10/2007.
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Betinho PQD
Gregorianas Brasileiras II
(RGM-6100-20110930)
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