sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

Desigualdade, Aproveitadores e Estupidez

Imaginem três Joanas, em três países diferentes. Uma das Joanas vive num país de esquerda comunista, outra num país de direita fundamentalista e outra numa republiqueta pobre, subserviente e neoliberal.
A Joana que vive no país de esquerda comunista pode sair à noite, pode se maquiar, pode conhecer pessoas, pode transar, pode ficar grávida. Ela vai a lugares que se parecem muito entre si, usa maquiagem barata, quase igual às das outras, e não vive grandes emoções.
A Joana que vive no país de direita fundamentalista (cristã, por exemplo) até pode querer sair à noite, mas vão rotulá-la de vagabunda; até pode se maquiar pra sair à noite, e vão chamá-la de prostituta; e, se ela engravidar, tá fodida: será execrada.
Por fim, a Joana da republiqueta neoliberal que venera os USA pode sair à noite sem problemas, pode se maquiar como quiser, pode engravidar, CONTANTO que se prostitua pra pagar por tudo e manter o dinheiro circulando. Não existe moral, não existe limite, desde que o círculo vicioso do dinheiro continue sempre e sempre.
Mas é claro que vocês não vão entender isso, pois é mais fácil manter a mente fechada no mundinho próprio, repetindo o mantra que ouviu e que jamais contestou.
De nada!

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Quando nada parece ameaçar mais que a corja atualmente no poder, aparece um verme repugnante do PTB na Band, a cada 5 minutos, defendendo a Reforma Tributária!
É, gente, o PTB tá na briga pra mostrar que falta de caráter, falta de moral, ignorância e ganância não são qualidades apenas do PMDB e PSDB.

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Oficialmente, nesta piada de país, se usa as ridículas expressões “Branca”, “Preta”, “Parda”, “Indígena” ou “Amarela” para definir RAÇA em questionários e formulários de diversos órgãos públicos, estatais, ou mesmo em fundações (como o IBGE).
Antes de mais nada, EU ME RECUSO a me declarar BRANCO. BRANCO É PAPEL, É NEVE, É LEITE. É aquele fluído da masturbação que alguns parecem ter no cérebro.
EU TAMBÉM ME RECUSO a classificar alguém como "preto" ou "amarelo". PRETO é petróleo, é ônix, é o rímel da colega aí. Amarelo é aquela cor gritante daquela camista que vc evita usar na escola. É ridículo tachar alguém de cores que não existem na biologia humana. NÃO EXISTE NINGUÉM PRETO, NEM AMARELO, NEM BRANCO.
Não pesquisei a etimologia de "pardo", mas prefiro não usar sem conhecer.
Seria mais adequado usar termos mais aproximados, como NEGRO, CLARO, ASIÁTICO. Ou, melhor ainda, CAUCASIANO, NÚBIO, INDÍGENA ou MISTO. Porque se trata de tipologia BIOLÓGICA, e não SOCIAL.
Não há (não deve haver) interesse SOCIAL nesse tipo de questionamento, mas sim BIOLÓGICO apenas.
Se não concorda comigo, vá pro inferno, é isso e deu!
Pronto, chega de história! É isso e acabou. Não é debate, não é democracia.
De nada.

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